terça-feira, 29 de novembro de 2016

Augusto dos Anjos revisitado


Encerramos o mês anjosiano, quando homenageamos o patrono da Academia Leopoldinense de Letras e Artes, trazendo comentários sobre o livro Toda Poesia de Augusto dos Anjos, vídeo publicado no canalromeuejulieta em maio de 2016.


sábado, 26 de novembro de 2016

Oco Domingo, poesia finalista no XXV Concurso Nacional de Poesias Augusto dos Anjos


OCO DOMINGO

Autor: Carlos Uitalo dos Santos Castro (Salvador/BA)
Pseudônimo: Witalo Wonka
Intérprete: o autor

A casa vazia,
Os discos no chão,
O vento na fresta
E a alma na mão...
Que tarde sem gosto
E as horas não passam!
Pirraçam ponteiros,
Ponteiros pirraçam...
Que tarde vazia!
Meu corpo no chão,
Reparo na festa
Que faz Solidão.
O tempo indisposto
E as horas não passam!
Pirraçam ponteiros,
Ponteiros pirraçam...
Que tarde vazia!
Arroz e feijão...
Um copo pretende
Me dar ilusão
- Que o vinho é sem gosto
E as horas não passam! -
Pirraçam ponteiros,
Ponteiros pirraçam!
Lá fora irradia
Um sol de verão,
Cá dentro um deserto
Se fez cada vão.
Me rendo ao desgosto,
Se as horas não passam:
"- Me façam ponteiros,
Ponteiros me façam!"

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Sacos de Lixo, poesia finalista do XXV Concurso Nacional de Poesias Augusto dos Anjos



SACOS DE LIXO

Autor: Carlos Ricardo de Oliveira (Juiz de Fora/MG)
Pseudônimo: Tigre da Ásia
Intérprete: Christoff Silva

A escuridão manchava as nuvens
de negro piche
e embaixo machucava o chão
de preto breu.
Não era escuridão total
qual paredão
murando e pondo na prisão
o pouco olhar
do derradeiro transeunte
que ali passasse
passos cansados seus de um dia
já bem passado.
Não era escuridão maior
como carvão
que alguns borrifos das estrelas
vivas no céu
e um tosco chuviscar de lua
já bem minguante
molhavam a mortiça rua
de alguma luz.
Sem sono um vento bem teimoso
arrepiante
ia raspando nas paredes
os seus ruídos.
Ia sozinho assobiando
todo embrulhado
em rotos trapos de neblina
toda esgarçada.
Portas, janelas bem trancadas
cheias de medo
guardando dentro mil segredos
dos moradores
um quê conferem de soturno
ao ambiente
do beco envolto por noturnos
sem melodia.
Naquela fria noite eu sigo
vou solitário
e adiante vejo amontoados
sem nitidez
sacos de lixo - deformados
no chão jogados.
Porém mais próximo chegando
sem querer ver
vejo que na calçada os sacos
ali deixados
de lixo? Não! São de crianças
adormecidas
sonhando com anjos e fadas
enquanto a noite
lenta e calma segue a esperar
um novo dia
que vai raiar sem ter crianças

jogadas - lixo - pelas calçadas 

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Horas Mortas, 4º lugar do Concurso Nacional de Poesias Augusto dos Anjos

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4º lugar – Poesia

3º lugar – Intérprete

HORAS MORTAS

Autor: Aloísio Ferreira de Araújo (São Paulo/SP)
Pseudônimo: Saturnino Domênico
Intérprete: o autor

Silêncio, sombras vis do meu passado,
Demônios, corpos secos retorcidos,
Que à beira de um sepulcro abandonado,
Padeço, entre soluços e gemidos.

Furor e fé rastejam lado a lado,
Nas gretas dos meus lábios ressequidos,
E aos berros, feito um deus desesperado,
Enterro o mundo todo em meus ouvidos.

Se as horas mortas gemem triunfantes,
Ao som de sinfonia delirantes,
Tomara um novo dia nunca nasça.

Não vale a pena estar e ser no mundo,
Que a morte é o sono eterno mais profundo,
E a vida é o monumento da desgraça.



Augusto dos Anjos segundo Júlio Caboclo

Há 93 anos a Revista Fon-Fon publicou a seguinte matéria de Julio Caboclo pela passagem do nono aniversário de morte de Augusto dos Anjos.
CABOCLO, Julio Ferreira. Augusto dos Anjos: no nono aniversário de sua morte. Revista Fon-Fon, Rio de Janeiro, 24 nov 1923 ed. 47, p.85-87.

CABOCLO, Julio Ferreira. Augusto dos Anjos: no nono aniversário de sua morte. Revista Fon-Fon, Rio de Janeiro, 24 nov 1923 ed. 47, p.85-87.

Este texto, divulgado[1] na Semana Anjosiana de 2014, é mais uma das fontes que compõem o acervo da Academia Leopoldinense de Letras e Artes, obtidas em pesquisa dos acadêmicos  Luja Machado e Nilza Cantoni no acervo da Biblioteca Nacional. 
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[1] MACHADO, Luja e CANTONI, Nilza. Augusto dos Anjos visto por alguns biógrafos e pensadores. Ensaio. Leopoldina, 2014, 37f, Centenário de Morte de Augusto dos Anjos

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Melhor Intérprete do 25º Concurso Nacional de Poesias Augusto dos Anjos




1º lugar – Intérprete

VERDADES ANÁLOGAS

Autora: Jeane Gislon de Menezes (Rio Grande/RN)
Pseudônimo: Allived
Intérprete: Christiane Ribeiro

Quando caminhares sobre o céu de veludo
E Pontilhar de esperanças teus caminhos,
Quando distribuíres sorrisos em bonança,
E amares de amor à temperança;
Quando engolires a angústia desmedida,
E transpirares a felicidade aguerrida,
Quando alcançares as estrelas coloridas;
E conseguires desejar da água insípida,
Verás que o impossível é controverso;
E declamarás versos,
Assim como velhas cantigas;
Florescerá em teu cerne a razão,
Tomarás posse do teu chão e,
Então acenderás;
Sob a pequenez centelha do ter,
E tal modo, perceberás;
Que o anoitecer é apenas um detalhe,
O amanhecer só um entalhe;

Na inteira completude do ser! 

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Resultado do 25º Concurso Nacional de Poesias Augusto dos Anjos


Sapé reinaugurou o Memorial Augusto dos Anjos

Cerimônia realizada em abril de 2016, na cidade natal de Augusto dos Anjos, é aqui republicada no curso das homenagens prestadas pela Academia Leopoldinense de Letras e Artes ao seu patrono, falecido em Leopoldina no dia 12 de novembro de 1914.

domingo, 20 de novembro de 2016

Doe Livros



Essa é a primeira campanha promovida pela ALLA Jovem!
Vamos participar!
Doe livros de literatura para que sejam levados para creches da cidade de Leopoldina! 

Postos de arrecadação: Museu Espaço dos Anjos, Centro Cultural Mauro de Almeida Pereira e HC Celulares.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Augusto dos Anjos segundo Carlos Drummond de Andrade

No mês de aniversário de morte de nosso patrono, trazemos uma preciosa fonte de nosso acervo digital. Trata-se da Nota crítica de Carlos Drummond de Andrade à obra poética de Augusto dos Anjos, obtida pelos acadêmicos Luja Machado e Nilza Cantoni no acervo da Biblioteca Nacional.

Nota crítica de Carlos Drummond de Andrade à obra poética de Augusto dos Anjos

terça-feira, 15 de novembro de 2016

A Sapé de Augusto dos Anjos

Em 1 de maio de 2016, alunos da Universidade Federal da Paraíba publicaram o vídeo "Augusto dos Anjos - Sapé - Praça, biblioteca, e ruínas da casa da ama de leite", seguido de cerimônia realizada pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Sapé.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Cerimônia de Premiação do 25º Concurso Nacional de Poesias Augusto dos Anjos

Amanhã, dia 11 de novembro de 2016, acontecerá a final do XXV Concurso Nacional de Poesias Augusto dos Anjos, na casa onde o poeta viveu seus últimos dias. As vinte poesias finalistas serão apresentadas a partir de 19:30 horas e em seguida a Comissão Julgadora se reunirá para decidir as vencedoras, bem como os melhores intérpretes.




Museu Espaço dos Anjos, Leopoldina, MG
Museu Espaço dos Anjos

No dia seguinte, 12 de novembro, data em que faleceu o poeta, será realizado um Sarau Literário no Museu Espaço dos Anjos, às 10 horas da manhã.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Augusto dos Anjos: pré-modernista

Hoje trazemos vídeo de professor de curso preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio, apresentando aos jovens de hoje um dos maiores poetas brasileiros, falecido em Leopoldina no dia 12 de novembro de 1914.




Publicado em 11 de abr de 2016
Augusto Dos Anjos, Pré-modernismo, conteúdo de Literatura, estudando para vestibular/ENEM.

sábado, 5 de novembro de 2016

Convite para a Semana Anjosiana


Na semana da cerimônia de premiação do 25º Concurso Nacional de Poesia Augusto dos Anjos, a Secretaria Municipal de Cultura preparou estas atividades em homenagem ao poeta falecido em Leopoldina no dia 12 de agosto de 1914.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Como e porquê os restos mortais do poeta permanecem em LeopoldinaTúmulo

por Luja Machado e Nilza Cantoni


O personagem de hoje é conhecido de todos e se faz presente para que não fique esquecida a sua data de morte há 102 anos e o Jubileu de Prata do Concurso Nacional de Poesias Augusto dos Anjos.

Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos era filho de Córdula de Carvalho e de Alexandre Rodrigues dos Anjos Filho, o pernambucano que perambulou pelo nordeste como promotor público em Granja (CE), Aracahú (Aracati?) (CE), em Atalaya (AL), Pedra de Fogo (PB) e, como Juiz Municipal em Ipú (CE). 

Um menino que nasceu a 20 de abril de 1884 no Engenho do Pau D’Arco, no interior da Paraíba e foi batizado no dia 27 de fevereiro de 1885 na Igreja de Nossa Senhora dos Anjos em São Miguel de Taipu, PB, na zona canavieira do vale do Rio Una.



Um homem que se casou em João Pessoa (PB) e um dia abandonou o nordeste para fixar residência no Rio de Janeiro (RJ), onde trabalhou o quanto e no que pode para sustentar a si e aos seus. 

Augusto dos Anjos, que estudou em Recife e tendo muitas outras cidades como referência, um dia foi indicado para dirigir uma escola no final de um ramal ferroviário no interior de Minas Gerais. Juntou a família e embarcou nesse Trem. Nesta nova terra continuou fazendo versos que ainda hoje encantam e granjeou admiradores que lhe teceram elogios mil. 

Moacyr Carneiro[1] afirma em entrevista que Augusto, ao ser indagado sobre sua poesia ser triste, respondeu:

“Meu filho, o meu poema vem como o meu espírito o dita. É isto. O mundo, meu caro aluno, é o pior lugar do mundo. A desilusão ocorre em todos os níveis. Eu já nasci desiludido de tudo e de todos.”

Augusto dos Anjos criou discípulos, angariou amigos e construiu uma bela História de amor à terra que adotou. A doença lhe corroeu as entranhas e lhe tirou a vida ainda jovem, mas ele desejou permanecer na terra que o acolheu. Augusto dos Anjos faleceu em Leopoldina (MG) no dia 12 de novembro de 1914. 

Na previsão emocionada de José Oiticica, segundo Fausto Cunha[2], a morte de Augusto dos Anjos só se comparava à morte prematura de Castro Alves: “Poucos o compreenderão hoje [...] No futuro será, sem possível dúvida, o mais assinalado poeta brasileiro de seu tempo.”

Júlio Ferreira Caboclo foi um grande divulgador e incentivador do culto à obra do poeta em aulas e matérias publicadas. E de tal modo o fez, que se tornou uma figura indissociável da trajetória de Augusto dos Anjos entre a juventude leopoldinense. Os textos que produziu sobre o “rapaz de cérebro de ouro”[3] o confirmam. 

Além disto, no dia 25 de junho de 1925, Júlio ajudou a fundar o Grêmio Lítero-Artístico Augusto dos Anjos[4], do qual foi o primeiro presidente. E foi com o apoio dele que, para comemorar o décimo segundo aniversário de morte de Augusto dos Anjos, em 1926, o Grêmio promoveu uma romaria ao túmulo e uma sessão solene que incluiu a denominada Missa de Arte, na qual falaram vários oradores.

Passado algum tempo começaram a surgir movimentos com o objetivo de levar os restos mortais de Augusto dos Anjos de volta à Paraíba. No final da década de 1940 estava sendo idealizada a construção, em João Pessoa, de um monumento a Augusto dos Anjos. Entre as diversas notícias a respeito, uma delas, de 1947, acrescentava[5] que os restos mortais do poeta seriam trasladados de Minas Gerais para a capital paraibana. No ano seguinte o mesmo periódico[6] informava que os jornalistas do estado natal de Augusto dos Anjos estavam “trabalhando junto ao governo para fazer a trasladação das cinzas do poeta” de Leopoldina para João Pessoa. Por outro lado, um jornalista recifense declarou que “os descendentes de Augusto dos Anjos nunca se mostraram desejosos das trasladações”.

Nesta época circularam rumores a respeito do túmulo do poeta em Leopoldina e em 1952 Henrique Gonzalez ressaltou[7] que os leopoldinenses ignoravam ter hospedado “um dos maiores poetas brasileiros” e ilustrou sua matéria com uma foto “do tosco túmulo cento e quarenta e nove”.

Túmulo de Augusto dos Anjos em 1952Túmulo de Augusto dos Anjos em 1956


Gonzalez não estava totalmente enganado porque, a despeito de Julio Caboclo e Barroso Júnior terem publicado na imprensa do Rio de Janeiro vários artigos sobre Augusto dos Anjos, havia algum desconhecimento por parte dos moradores da cidade. Fato que se observou ao entrevistar pessoas que estudaram no Grupo Escolar Ribeiro Junqueira em meados da década de 1930, quais quais pouco sabiam sobre o poeta que foi diretor daquela instituição e acreditavam que o túmulo estaria vazio, que os ossos teriam sido levados embora.

Mas o poeta não estava esquecido! Esforços variados resultaram na construção do Mausoléu de Augusto dos Anjos, inaugurado no dia 11 de janeiro de 1964 quando a cidade recebeu[8] a então denominada Caravana da Cultura, patrocinada pela Rádio MEC, composta pela Diretora da Rádio, pelo Ministro da Educação Pascoal Carlos Magno e pelo escritor Francisco Assis Barbosa, biógrafo do poeta, e com a presença dos filhos de Augusto dos Anjos.

Entretanto, a intenção de trasladar os restos mortais voltou a ser divulgada mais tarde, resultando na atitude dos dois filhos do poeta, Glória e Guilherme, de registrarem no Cartório do 15º Ofício de Notas da rua da Assembleia, 36, Rio de Janeiro, RJ, no dia 15 de setembro de 1977, uma declaração tornando público o “propósito irrevogável de não consentirmos sejam trasladadas do cemitério dessa cidade [de Leopoldina] as cinzas de nosso glorioso pai, que ali jazem, sob o túmulo nº 149 desde o ano de 1914”.

O documento foi encaminhado para registro pelo Oficial do Registro de Títulos e Documentos da Comarca de Leopoldina, Mauro de Almeida Pereira, que o transcreveu no Livro de Registro Integral de Títulos e Documentos nº B-4, fls 598 a 599, número de ordem 2438. Na mensagem, os filhos do poeta declaram

“plena convicção de estarmos cumprindo fielmente recomendação deixada, a tal respeito, por nossa inesquecível genitora, Esther Fialho Rodrigues dos Anjos” e que transmitiriam a orientação “aos netos e bisnetos de Augusto dos Anjos, ao abrigo do que dispõe o Código Civil Brasileiro em matéria de Direito de Família [...] no sentido de que permaneçam, no Campo Santo de Leopoldina, MG, os restos mortais do referido vate. [e reiteram] ao povo leopoldinense o profundo sentimento de gratidão pela veneração, pura e sincera, sempre devotada à memória de Augusto dos Anjos a quem nos derradeiros meses de sua vida, jamais deixou de dar inequívocas provas de solidariedade, que se estenderam, após a sua morte, à viúva e aos seus dois filhos, ao longo de muitos anos [tendo recebido] expressões de estima e decisivo apoio moral em momentos difíceis”.

Segundo Orlandino Rocha[9] em matéria publicada em 1980, o mausoléu de Augusto dos Anjos, no cemitério de Leopoldina, “já se converteu, inclusive, em atração turística. Ir a Leopoldina e não visitar o túmulo de Augusto é o mesmo que ir a Roma e não ver o Papa”.

De resto, conferindo a bagagem do viajante deste Trem de História se constata que Augusto dos Anjos teria deixado João Pessoa aborrecido com fato ocorrido em sua vida profissional naquela cidade. Rumou para o Rio de Janeiro em busca de melhores dias, mas não obteve o sucesso esperado. Recebeu um convite para vir para Leopoldina e aqui encontrou emprego, carinho, vida social e cultural. Fez amigos e deixou saudades, material suficiente para a sua permanência entre nós. Até hoje seu nome e obra merecem o respeito de todos os leopoldinenses. A cidade o homenageia com o Museu Espaço dos Anjos, na casa onde viveu seus últimos dias, e com a Escola Estadual Augusto dos Anjos. A Academia Leopoldinense de Letras e Artes – ALLA o escolheu como patrono. E este ano, realiza-se o 25º Concurso Nacional de Poesias Augusto dos Anjos, criado em 1992 pela equipe da Biblioteca Municipal Luiz Eugênio Botelho capitaneada pela professora Maria Helena Vieira. 

Ele se disse “aquele que ficou sozinho, cantando sobre os ossos do caminho, a poesia de tudo quanto é morto[10]”. Mas está, em Leopoldina, rodeado de admiradores.
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Fontes Utilizadas:

MACHADO, Luja e CANTONI, Nilza. Augusto dos Anjos visto por alguns biógrafos e pensadores. Ensaio. Leopoldina, 2014, 37f, Centenário de Morte de Augusto dos Anjos.

[1] Gazeta de Leopoldina, 30 nov 1979, p. 6

[2] Jornal do Brasil, 20 abr 1974, Caderno Livro, p.2

[3] Revista Fon-Fon, Rio de Janeiro, 30 out 1926, seção Caixilhos

[4] Revista Brasil Progresso, Rio de Janeiro, setembro 1925

[5] Illustração Brasileira, Rio de Janeiro, agosto 1947, ed 148 p. 37

[6] Idem, abril 1948, ed 156, p. 37

[7] O Malhor, Rio de Janeiro, julho 1952, ed 150 p. 18

[8] A Noite, Rio de Janeiro, 10 jan 1964, ed 17513 p. 8

[9] O Cruzeiro, Rio de Janeiro, 15 jan 1980, ed 10 p. 71

[10] ANJOS, Augusto dos. O Poeta do Hediondo. In: Eu e Outras Poesias. 42. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. p 65


terça-feira, 1 de novembro de 2016

VII Festival de Arte e Cultura do CEFET-Leopoldina

Na próxima semana o CEFET-Leopoldina realizará seu Festival anual de Arte e Cultura.


Assista as apresentações! Participe das Oficinas! Visite: www.leopoldina.cefetmg.br

102 anos do falecimento de Augusto dos Anjos

Abrindo o mês em que reverenciamos o patrono da Academia Leopoldinense de Letras e Artes, falecido em Leopoldina aos 12 de novembro de 1914, aproveitamos a sugestão de um conterrâneo do poeta, o amigo da ALLA Jairo César, e trazemos este vídeo para nosso leitores.



Publicado em 21 de jul de 2016

Ciência & Letras - Augusto dos Anjos: esta edição do Ciência & Letras fala sobre a vida e a obra do poeta Augusto dos Anjos.

O apresentador Renato Farias conversa sobre o assunto com o músico e jornalista, Márvio dos Anjos; e o tradutor, editor, ensaísta e poeta, Alexei Bueno.